Pular para o conteúdo principal

Postagens

Arteterapia e seus benefícios

Benefícios da arteterapia. Adaptação de Jane Maria Godoy B. – Arteterapeuta, Pedagoga e Arquiteta A arteterapia (ou terapia expressiva) faz a ponte entre o consciente e o inconsciente. Pode trazer luz para as áreas da psique que estão bloqueados, inibidas, e presas, assim como focar áreas de preocupação. O caminho principal é o processo artístico, que permite que o cliente descubra uma nova visão e significado que não pode ser conseguida com a terapias tradicionais. Apropriado para todas as idades, pode trazer melhoras do ponto de vista emocional, espiritual, cognitivo, físico e autoestima. Nenhum talento artístico é requerido no processo da arteterapia. Há várias modalidades disponíveis para que o arteterapeuta possa ampliar e aprofundar os processos de redescoberta e releitura da história de cada indivíduo ou grupo, envolvidos no processo.            Quando se trabalha com meios expressivos beneficia-se o trânsito borbu...

Por que arte?

Ensinar através da arte é renovar constantemente nossa própria caminhada. Construindo uma imensa teia, que liga todas as etapas da vida através da imaginação e da sensibilidade, usamos os processos artísticos como instrumentos de apoio para o desenvolvimento do potencial criativo. Potencial este que é a base indispensável na busca de soluções para os obstáculos que se apresentam durante a vida toda em todas as áreas nas quais atuamos. Voando nas asas da fantasia, pelo mundo imaginário, enriquecemos as vivências de crianças, adolescentes e adultos de todas as idades com imagens e sons que vão além de simples registros de traços no papel. Representam signos ou símbolos pessoais, que guiam e estruturam nosso desenvolvimento, estando presentes, conscientemente ou não, em momentos de crise ou de extrema felicidade. Através da arte dialogamos com a alma, abrindo espaço para as dimensões do sagrado, capacitando-nos a superar crises e a lidar de forma harmônica e integrada com as questões d...

Eleições - perguntas que eu não fiz

Quando a cabeça faz muito barulho fica difícil pegar no sono. o jeito é pegar a caneta e rabiscar no papel a frustração ou o desencanto. Escrevi esse desabafo com plena consciência de que se não o fizesse, teria pesadelos indigestos. Minha opinião não é relevante para quase ninguém, mas é relevante para mim e é possível até que algumas amizades fiquem estremecidas com minha reação. Mas preciso correr todos os riscos, mesmo sem ter qualquer pretensão de que possa convencer a quem quer que seja. Como educadora, passei por experiências boas e ruins. aprendi mais do que ensinei e talvez a maior lição que assimilei é que saber fazer as perguntas certas é tão importante quanto encontrar essas respostas. O que vi e ouvi nessa campanha política foi um bombardeio tão forte de acusações e denúncias, partindo de todos os lados, que ficou impossível imaginar um candidato que inspirasse algum nível de confiança. A primeira pergunta relevante é:  Por que acusar é mais importante do que mostra...
A arteterapia ou terapia expressiva Tradução e adaptação de Jane Maria Godoy B. Publicação de   Douglas Mitchell, MFTI,   Expressive Arts Therapy , Topic Expert Contributor Os processos artísticos empregados como Terapia Expressiva, fazem a ponte entre o consciente e o inconsciente. Podem trazer luz para áreas que estão bloqueadas, inibidas, e presas, assim como focar em áreas de preocupação. O veículo principal é o processo artístico, que permite a descoberta de uma nova visão e significado, o dificilmente é atingido com a terapia tradicional de conversa. Apropriado para todas as idades, traz benefícios emocionais, espirituais, cognitivos, físicos e, consequentemente, bem-estar geral. Embora não seja necessário nenhum talento no uso de artes expressivas, várias modalidades estão disponíveis para que o cliente de Terapia Expressiva possa ampliar e aprofundar o processo. O objetivo deste artigo vai explorar cinco dos benefícios mais comuns associados ao uso de Te...
QUAL É O TEU SÍMBOLO? QUAL É O TEU SINAL? Há momentos em que nos sentimos obrigados a fazer mudanças drásticas, seja para agradar pessoas que amamos e grupos aos quais queremos integrar-nos, seja para viver de acordo com as expectativas da sociedade em geral. Podemos mudar radicalmente o nosso corpo, ou transformar nosso jeito de agir. Mas qual é realmente nossa verdadeira marca. Com que sinais marcamos nosso caminho na criação de uma autoimagem coerente e verdadeira? Até onde podemos transformar nossas vidas sem o risco de perder-nos num emaranhado de valores e comportamentos que não preencherão nem um só minuto nossas expectativas de felicidade? É preciso, a cada dia, redescobrir valores que estruturam nossa caminhada. Não há como ter absoluta certeza do caminho a seguir, mas feita escolha, nossa segurança repousa sobre os valores que trazemos em nosso íntimo, que são ao mesmo tempo apoio e impulso para a caminhada.         A criatividade é consid...

ARTIFICIS 24 ANOS

Neste mês de julho, o Artificis completou 24 anos de atividades. Durante todos esses anos convivemos com pessoas de todas as idades, compartilhando processos criativos que abrangeram desenho, pintura, cerâmica, reciclagem, instalações, livro de artista e oficinas diversas. Experimentar, imaginar, criar, expressar são atitudes próprias do ser humano, mas, não raro, encontramos enormes dificuldades para o exercício destas funções. Nossa proposta tem sido auxiliar na busca de uma linguagem própria, desenvolvendo imaginação e incentivando nossos alunos a expressar-se, através do uso dos mais diversos instrumentos artísticos. Ao longo desses anos tivemos oportunidade de ensinar e aprender com a mesma intensidade através de trocas enriquecedoras e da constante renovação que essas trocas propiciam. Neste ano, a necessidade de mudanças mais profundas no nosso espaço físico, determinou uma redução das atividades do Ateliê.  Entre obras e alteração de espaços, estamos preparando ambientes...
Tem dias em que a gente sente uma estranha sensação de estar fora do tempo. É como se o espírito estivesse reunindo forças para enfrentar uma tormenta, ou se preparando para mais uma virada. Não é um sentimento definido e nem algo que tenha necessariamente uma origem. Apenas acontece. Uma vida inteira não é suficiente para aprendermos como reagir nesses momentos sem ser simplesmente aguardando que passem ou que tudo fique mais claro. Em dias assim, a sensação de perigo ou de que algo está fora de controle pode pesar tanto que é preciso fazer alguma coisa além de esperar. Hoje foi um desses dias.   Entre a necessidade de fazer qualquer coisa para não pensar ou de não fazer nada e deixar pra lá, optei por uma terceira atitude: tentar descobrir uma ponta do mistério - qualquer uma que ajudasse a desenrolar o nó.    Estamos vivendo mais um tempo de perdas dolorosas. Este ano tem levado pra longe de nós pessoas de enorme relevância na vida da sociedade brasileira. Gente que d...
Sempre senti uma forte rejeição de termos tipo "terceira idade", "melhor idade" e outros que têm surgido como substitutos da palavra "velhice", como se isso tornasse o fato mais aceitável. Nesse artigo de Eliane Brum, encontrei a descrição mais perfeita de meus próprios pensamentos e sentimentos sobre o tema. Por isso reproduzo aqui, na íntegra. Me chamem de velha A velhice sofreu uma cirurgia plástica na linguagem ELIANE BRUM ELIANE BRUM  Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas  (LeYa) - e de três livros de reportagem:  Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios),  A Vida Que Ninguém Vê  (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e  O Olho da Rua  (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. elianebrum@uol.com.br @brumelianebrum  Na semana passada, sugeri a uma...
Enquanto as atividades do Artificis Atelier estão em compasso de reforma e de Copa do Mundo, faço meu esforço para levar adiante alguns projetos pessoais na área do desenho, do livro de artista e de um novo e encantador desafio - a macrofotografia. Por enquanto com um equipamento simples, uma pequena lente adaptada ao celular ou ao tablet, emprestada por meu filho (acho que para sempre) vou explorando um mundo muito particular de superfícies cuja riqueza eu apenas imaginava mas só podia ver através de lentes de aumento e dificilmente registrar. A cada nova imagem é como se encontrasse na intimidade das coisas o mundo em seu reflexo ou vibração secreta.  A vida e as formas repetem-se em escala muito pequena, mas com uma perfeição que impressiona. Fico imaginando o quanto esse mundo que mal pressentimos pode nos mostrar e ensinar sobre o mundo que pensamos conhecer mas que na verdade, apenas vemos nele nosso próprio reflexo.  concha marinha Na superfície de uma pequena co...