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Mostrando postagens com o rótulo desenho e sensibilidade

POR QUE DESENHAR?

O texto abaixo, escrito por Fabio Mestriner, aponta o significado do desenho desde a pré-história até os dias de hoje. Dele selecionei apenas os aspectos mais significativos que, ao meu ver, apontam o valor do desenho de forma clara e abrangente. Desenho a bico de pena, 50x50cm - 2007 Autor: Jane Maria Godoy B.   O INESTIMÁVEL VALOR DO DESENHO   01/12/2015  ARTIGO   POR  FABIO MESTRINER Embora possa haver dúvidas e diferentes interpretações sobre suas intenções, o gesto está lá, gravado na pedra do tempo como registro indelével de que ali estiveram homens. Ainda que primitivos e no início de sua jornada, eles existiram e deixaram as toscas marcas que os incluíram na história da humanidade. Os petroglifos, sinais ou figuras singelas gravadas na rocha são considerados as primeiras expressões deixadas pelo homem pré-histórico. Algumas destas marcas são imagens reconhecíveis, é possível perceber homens e alguns de seus objetos, animais, o sol, a lua, as est...

Garatujas servem para que?

NESSAS FÉRIAS, RISQUE E RABISQUE... E DIVIRTA-SE!          Preparando oficina de garatujas, reuni algumas considerações sobre este hábito que muitas pessoas mantém, mesmo sem perceber, e poucas vezes percebem o quanto este hábito ajuda de várias formas no seu desempenho. Em janeiro espero você aqui no Artificis para aproveitar o verão com liberdade de expressão. Confere datas e valores no final da postagem.          Entre ideias minhas e pesquisas de especialistas, elaborei esta postagem que, espero, possa iluminar este caminho, aparentemente confuso, mas muito interessante. Boa leitura. Rabiscando - Jane M. Godoy B. Garatujas ou rabiscos         Todos nós somos capazes de desenhar . Desde a infância, seja no papel, na areia ou na parede de casa, fazemos nossos rabiscos espontâneos. Eles nos ajudam a compreender o mundo ao nosso redor impulsionando nosso desenvolvimento, além de representarem um me...

Garatujas

GARATUJA - RABISCAR É EXPRESSAR VIDA. Garatujas ou rabiscos – pra que servem? Jane Maria Godoy B.  Todos nós somos capazes de desenhar. Desde a infância, seja no papel, na areia ou na parede de casa, fazemos nossos rabiscos espontâneos. Eles nos ajudam a compreender o mundo ao nosso redor impulsionando nosso desenvolvimento, além de representarem um meio de expressão e de brincadeira livre e criativa. As pressões, a que os padrões socioeducativos nos submetem, criam o ambiente especial para que abandonemos esta ferramenta essencial colocada no cantinho dos estorvos na aprendizagem. Precisamos aprender linguagem, matemática, ciências, geografia, história; e o desenho, associado às artes e à estética, é sistematicamente deixado para os “talentosos”. Na verdade, escrever uma letra, é um desenho. Profissionais de diversas áreas precisam do desenho para desenvolver suas estratégias. Quem nunca rabiscou enquanto conversa ao telefone? Quem nunca traçou linhas num papel qual...

Final de ano

2016 chegando ao final. Um ano difícil com fatos muito graves para o povo brasileiro e com algumas passagens da vida exigindo energia para superar. Apesar disso, a vida segue em frente e é preciso trabalhar, e quando a gente ama o que faz, trabalhar é sempre uma fonte de inspiração e alegrias. Não foi diferente neste ano e os resultados orgulharam alunas e professora. Reunimos alunas, familiares e amigos para um happy hour cheio de carinho, um momento especial, um alívio das tensões gerais. É com muita gratidão que mostro algumas obras realizadas durante este ano. Colagem de F. B., com associação de figuras geométricas e elementos texteis. O desafio de associar esteticamente, elementos aparentemente desconectados, constitui-se num exercício que vai além da observação e da ordenação. É parte fundamental no desenvolvimento da capacidade de estabelecer relações entre fatores que compõem o mundo em torno de nós. Mosaico de papel de F. B. Este tipo de colagem é um exercício pr...

Como vejo o desenho

Como vejo o desenho Jane M. Godoy B. “A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica, que se torna importante em nossos sofisticados jogos de linguagem, tomados da tarefa de compreender a condição humana – e, nela, especialmente as artes -, quanto um lugar comum de nossa experiência. .......................................................................................................... Mas se as artes nos ensinam a ver – olhar é porque nos possibilitam camuflagens o ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto para ver – olhar é preciso pensar . Ver está implicado no sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver ... Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediato. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos tele...

A magia do desenho

Sempre soube intuitivamente que o desenho é uma atividade que vai muito além de colocar linhas no papel. Desenhar é perceber o mundo com algo mais do que simplesmente ver. Quando vemos alguma coisa, uma mancha, uma paisagem ou uma parede, nosso olhar não se limita ao imediato. Aprender a desenhar é uma atitude de ver além. E ninguém menos do que Leonardo da Vinci registrou isto em seu Caderno de Notas.  "Não posso me abster de mencionar...um novo truque para o estudo que, embora possa parecer trivial e quase risível, é contudo extremamente útil porque desperta a mente para diversas invenções. Eis o truque: ao olhar para uma parede cheia de manchas...você pode descobrir você pode descobrir uma semelhança com diversas paisagens, embelezadas por montanhas, rios, rochas árbores. É possível, também, ver batalhas e figuras em ação, ou rostos e vestimentas estranhos, e uma vareidade infinita de objetos que você pode transformas em em formas completas e bem desenhadas." (Citado em:...