Pular para o conteúdo principal

Arteterapia - Os quatro elementos

Uma semente necessita de terra, água, ar e luz solar (fogo) para se manifestar e florescer. Você funciona da mesma forma, ou seja, necessita estar equilibrado com os 4 elementos para seu temperamento reagir de forma plena e equilibrada. 



Os quatro elementos e a psicologia do ser humano

"Muitas culturas em todo o mundo incluem os quatro elementos nas suas tradições filosóficas, religiosas ou mitológicas. Em todas elas, as características essenciais desta energia têm sido idênticas, muito embora os nomes dados para a força primária e para o próprio elemento tenham variado. Uma concepção semelhante dos elementos é encontrada nas escrituras sagradas da Índia e também na fase filosófica da medicina indiana ayurvédica. A filosofia chinesa e a acupuntura estão baseadas no conceito dos elementos. Os chineses falam de cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água, que segundo eles incluem todos os elementos da natureza.  
O psicólogo americano Ralph Metzner foi um dos primeiros profissionais da área a estudar os elementos em seu relacionamento com os tipos de personalidade. Na Stanford University, Metzner organizou pequenas sessões de encontro entre pessoas com várias combinações de elementos. Depois de alguma experiência com essas sessões e de estudar, com certa profundidade, as correlações astrológicas dos elementos, o psicólogo concluiu que os quatro elementos simbolizam tipos de pessoas que metabolizam as experiências em velocidades diferentes e de maneiras diferentes. Essas abordagens diversas da experiência levam os quatro tipos de pessoas a lidar de maneiras diferentes com os conflitos ou os obstáculos que surgem em suas vidas." 
Teorias e crença à parte, o simbolismo dos quatro elementos está presente nos eventos diários da vida de formas construtivas ou destrutivas - o mesmo Ar que respiramos, desloca-se em velocidades espantosas deixando um rastro de destruição por onde passa; o fogo que aquece nossa casa, cozinha nosso alimento e ilumina o caminho, também pode transformar em cinzas tudo o que toca; a terra que abriga sementes, que oferece o chão no qual caminhamos, que faz brotar belezas indescritíveis, desmorona e contorce-se e treme trazendo destruição e pânico; a água imprescindível à vida, sacia nossa sede, lava nosso corpo, refresca ou aquece, mostra sua força destrutiva quando o rio sai de seu leito ou o mar invade a praia. Cada um de nós identifica-se com os quatro elementos de forma diferente, com o predomínio de um ou outro. Lidamos com nossas tentativas de equilíbrio entre esta forças com maior ou menor ímpeto dependendo de nosso nível de consciência quanto à necessidade deste equilíbrio. Em arteterapia, vivenciar nossa relação com os quatro elementos reaviva a consciência  da ligação que estabelecemos com cada um deles, seus arquétipos e suas (nossas) formas características de estar no mundo, mostrando as possibilidades de caminhos na direção do equilíbrio. As imagens abaixo mostram momentos do encontro de arteterapia, Módulo I, no Artifícis Atelier, em maio/junho, 2012 - vivência fogo x água e mandala.













Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

OFICINA DE CRIATIVIDADE NO ARTIFICIS 2014 Jane Maria Godoy B. – Educadora, Arteterapeuta, artista plástica, arquiteta e orientadora de artes e criatividade. Ao reiniciarmos as atividades do ano faz-se necessário uma curta explanação do pensamento que embasa nossas propostas. A experiência estética começa nos sentidos e deles depende. Sua continuidade resulta em percepção sensorial aguçada e tem, como principal efeito, aumentar as potencialidades do indivíduo face às possibilidades do que está diante dele. Nesta experiência incluímos reações emocionais, tais como alegria e admiração, e empregamos todos os níveis de consciência para a ação. Desenhar, pintar e construir, são faces de um processo complexo no qual reunimos diversos elementos de nossa experiência para formarmos um novo e significativo todo. No processo de selecionar, interpretar e reformar estes elementos, o indivíduo proporciona mais do que um quadro ou uma escultura - proporciona parte de si mesmo; co...

PRIMEIROS PASSOS 1990

Nosso primeiro trabalho foi um cenário para a Escola de Ballé Maria Cristhina Futuro, em 1990. Éramos quatro para enfrentar o desfio de um cenário para o Palco do Salão de Atos da PUC/RS: Gecilda Steigleder; Jane m> G. Becker; Marly Diniz e Tania Cola. Com inspiração na Floresta Amazônica, foram preenchidos 9mx6m de fundos de palco mais seis coxias com pintura acrílica sobre imagens da floresta. O trabalho durou 3 meses. e o resultado pode ser visto na foto abaixo. Em 1991 retomamos o cenário para a mesma escola de dança, com o tema "Fundo do Mar", no mesmo palco. Foram experiências muito interessantes que mostraram a importância da integração entre diversas artes na montagem de um espetáculo, desde a parte gráfica, passando pela iluminação, figurinos e dança, que é o foco principal. Nosso grupo de artistas dispersou e não repetimos a experiência, mas a apredizagem foi muito significativa.

CALENDÁRIO

Quase terminando mais um ano. 2015 passou voando e carregado de acontecimentos, uns bons outros ruins mas, principalmente, apontando para a necessidade de uma nova etapa na construção de uma sociedade mais justa e mais humana. O Artificis, mais uma vez, prepara mimos para preencher o final de ano com um pouco de carinho e arte. São os CALENDÁRIOS ARTIFICIS, elaborados com cuidado artesanal e com edição limitada. Enquanto trabalhava na confecção de imagens, cortes e montagem desses pequenos livros do tempo, eu pensava sobre o significado desta "marcação" de tempo, artificial e ritmada, que rege nossas vidas e denomina o passar dos dias. O texto a seguir é uma tentativa de resumir informações e juntar num espaço único algumas curiosidades encontradas na internet sobre o termo CALENDÁRIO.  Boa leitura, amigos. Logo após o texto, você vai encontrar fotos e informações sobre os calendários produzidos aqui no Artificis e já à venda. CALENDÁRIO – CONCEITO / CURIOSIDADES  Em q...