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Mostrando postagens de julho, 2014
QUAL É O TEU SÍMBOLO? QUAL É O TEU SINAL? Há momentos em que nos sentimos obrigados a fazer mudanças drásticas, seja para agradar pessoas que amamos e grupos aos quais queremos integrar-nos, seja para viver de acordo com as expectativas da sociedade em geral. Podemos mudar radicalmente o nosso corpo, ou transformar nosso jeito de agir. Mas qual é realmente nossa verdadeira marca. Com que sinais marcamos nosso caminho na criação de uma autoimagem coerente e verdadeira? Até onde podemos transformar nossas vidas sem o risco de perder-nos num emaranhado de valores e comportamentos que não preencherão nem um só minuto nossas expectativas de felicidade? É preciso, a cada dia, redescobrir valores que estruturam nossa caminhada. Não há como ter absoluta certeza do caminho a seguir, mas feita escolha, nossa segurança repousa sobre os valores que trazemos em nosso íntimo, que são ao mesmo tempo apoio e impulso para a caminhada.         A criatividade é consid...

ARTIFICIS 24 ANOS

Neste mês de julho, o Artificis completou 24 anos de atividades. Durante todos esses anos convivemos com pessoas de todas as idades, compartilhando processos criativos que abrangeram desenho, pintura, cerâmica, reciclagem, instalações, livro de artista e oficinas diversas. Experimentar, imaginar, criar, expressar são atitudes próprias do ser humano, mas, não raro, encontramos enormes dificuldades para o exercício destas funções. Nossa proposta tem sido auxiliar na busca de uma linguagem própria, desenvolvendo imaginação e incentivando nossos alunos a expressar-se, através do uso dos mais diversos instrumentos artísticos. Ao longo desses anos tivemos oportunidade de ensinar e aprender com a mesma intensidade através de trocas enriquecedoras e da constante renovação que essas trocas propiciam. Neste ano, a necessidade de mudanças mais profundas no nosso espaço físico, determinou uma redução das atividades do Ateliê.  Entre obras e alteração de espaços, estamos preparando ambientes...
Tem dias em que a gente sente uma estranha sensação de estar fora do tempo. É como se o espírito estivesse reunindo forças para enfrentar uma tormenta, ou se preparando para mais uma virada. Não é um sentimento definido e nem algo que tenha necessariamente uma origem. Apenas acontece. Uma vida inteira não é suficiente para aprendermos como reagir nesses momentos sem ser simplesmente aguardando que passem ou que tudo fique mais claro. Em dias assim, a sensação de perigo ou de que algo está fora de controle pode pesar tanto que é preciso fazer alguma coisa além de esperar. Hoje foi um desses dias.   Entre a necessidade de fazer qualquer coisa para não pensar ou de não fazer nada e deixar pra lá, optei por uma terceira atitude: tentar descobrir uma ponta do mistério - qualquer uma que ajudasse a desenrolar o nó.    Estamos vivendo mais um tempo de perdas dolorosas. Este ano tem levado pra longe de nós pessoas de enorme relevância na vida da sociedade brasileira. Gente que d...
Sempre senti uma forte rejeição de termos tipo "terceira idade", "melhor idade" e outros que têm surgido como substitutos da palavra "velhice", como se isso tornasse o fato mais aceitável. Nesse artigo de Eliane Brum, encontrei a descrição mais perfeita de meus próprios pensamentos e sentimentos sobre o tema. Por isso reproduzo aqui, na íntegra. Me chamem de velha A velhice sofreu uma cirurgia plástica na linguagem ELIANE BRUM ELIANE BRUM  Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas  (LeYa) - e de três livros de reportagem:  Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios),  A Vida Que Ninguém Vê  (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e  O Olho da Rua  (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. elianebrum@uol.com.br @brumelianebrum  Na semana passada, sugeri a uma...